Um trágico incidente ocorreu na noite deste domingo, dia 23, na cidade de Araguanã, interior do Maranhão, onde um menino de quase dois anos, identificado como Samuel Gomes, perdeu a vida após se engasgar com o caroço de uma pitomba, uma fruta típica das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde do município, Samuel começou a demonstrar sinais de desconforto por volta das 19h, levando sua família a buscar ajuda médica com urgência. Ele foi imediatamente levado para o hospital local, onde uma enfermeira e um técnico de enfermagem iniciaram os primeiros socorros. Infelizmente, apesar dos esforços, a criança continuou a ter dificuldades respiratórias, o que levou os profissionais de saúde a decidirem pela transferência de Samuel para um hospital em Zé Doca, que fica a aproximadamente 34 km de Araguanã.
Infelizmente, ao chegar à nova unidade de saúde, Samuel não resistiu e faleceu poucos minutos depois. A situação foi ainda mais complexa devido a informações trazidas pela avó da criança, que relatou que Samuel havia expelido um caroço de pitomba em casa, mas havia a suspeita de que um segundo caroço ainda estivesse preso em suas vias respiratórias. Para esclarecer a situação, exames de raio-x foram realizados no hospital, os quais confirmaram que não havia mais nenhum objeto obstruindo a passagem do ar. No entanto, os médicos descobriram que o menino apresentava adenoide e amígdalas aumentadas, condições que poderiam ter contribuído para o agravamento do quadro após o engasgo e a execução dos procedimentos de emergência.
Esse triste acidente ressalta a importância de se ter cuidado redobrado ao oferecer alimentos a crianças pequenas, especialmente aqueles que possuem caroços ou partes que podem representar risco de engasgamento. É fundamental que os responsáveis estejam atentos às características dos alimentos e que sempre supervisione as crianças durante as refeições, garantindo um ambiente seguro e livre de riscos.
O caso de Samuel é um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da necessidade de cautela ao cuidar dos pequenos, que exploram muitas vezes o mundo sem perceber os perigos que podem estar à sua volta.
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